2015 foi o ano da primeira campanha feita como uma iniciativa da sociedade civil organizada, quando ainda não havia sido formalizada a atuação do INME como ONG. Em parceria com órgãos do munícipio, do Estado e do setor privado, foram organizadas atividades como palestras, oficinas de artesanato e exibição de filmes, oferecidas gratuitamente à sociedade. O objetivo principal da campanha naquele ano era colocar a doença de Alzheimer em evidência e mobilizar a agenda de Londrina ao redor da causa.
O nome da campanha foi pensado como um apelo duplo. Que familiar não teme o dia em que a pessoa amada, se diagnosticada com Alzheimer, virá a esquecer seu nome e parte de sua história, juntos? Quantas vezes esse familiar não desejou e pediu, em seus momentos de reflexão e de oração, “não me esqueças”? Mas, ao mesmo tempo, esse é também o apelo daquela pessoa que vive com Alzheimer. Em uma sociedade na qual o pouco conhecimento gera estigma e discriminação, muitas dessas pessoas são esquecidas e mantidas isoladas do convívio social, antes mesmo que elas próprias, em razão da doença, venham a se esquecer.
Tão real são essas experiências que, dois anos depois, esse tema deu nome ao Instituto.